Novembro 2018-2 | Revista O Meu Bebé

Novembro 2018-2

Novembro 2018-2

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JOIE

XDIVERSÃOX

Juegos para aumentar su autoestima

La diversión ofrece a los niños una extraordinario abanico de oportunidades para desarrollar capacidades cognitivas, así como habilidades sociales. Por ejemplo, la seguridad y la confianza en sí mismos.

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TU ATIRAS E EU APANHO 
A partir de 6-8 meses.
MATERIAL: Qualquer objeto ao alcance da criança.
PARTICIPANTES: Uma criança e um adulto.
ONDE: Em casa ou ao ar livre.

• Entre os seis e os oito meses, a criança começa a descobrir que as suas ações têm influência no mundo, o que coincide com a etapa em que atira ao chão todos os objetos que lhe chegam às mãos. Como tal, para entrar neste jogo não é necessário procurar um momento concreto. Apenas é preciso agachar-se para pegar no peluche, na colher ou na roca e devolvê-lo ao seu filho. Muito provavelmente ele irá atirar novamente o objeto pelo puro prazer de ver a “resposta” da mãe, que assim estabelece um tipo de comunicação com a criança. Neste jogo é muito importante saber quando deve parar (por exemplo, quando a atenção da acriança se dirige para outro objeto), com o fim de evitar que a ação adote um carácter estereotipado e deixe de ser intencionada ou criativa.

  OBJETIVO:  Descobrir a possibilidade de estimular a reação de outras pessoas através das próprias ações. Receber uma confirmação importante acerca de si mesmo, graças à presença de um adulto que lhe responde.

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BRAVO, FIZESTE-O MUITO BEM!
A partir de 12-18 meses
MATERIAL: Os objetos quotidianos da criança.
PARTICIPANTES: Uma criança e um adulto.
ONDE: Em casa ou ao ar livre.

• É uma variação do jogo anterior. A partir dos 12 meses, aproximadamente, a criança aprende a dirigir as suas ações cada vez melhor, assim, não deixará apenas cair os objetos, esperando que alguém os devolva, mas sim, será ela própria quem as oferece ao adulto com quem brinca. Quando isto sucede, é preciso reforçar o comportamento, sorrindo, aplaudindo e dizendo “Bravo!”. Este tipo de resposta deve ser repetido de cada vez que a criança consegue ter um pequeno progresso: por exemplo, comer sozinho, atingir o objetivo de um jogo, etc.

  OBJETIVO:  Reforçar de forma positiva os comportamentos funcionais da criança, ou seja; aqueles que não são mecânicos e que se direcionam para um resultado concreto.

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CAMBALHOTAS NA CAMA GRANDE
A partir dos dois anos
PARTICIPANTES: Uma criança e um adulto.
ONDE: Na cama do pai e da mãe.

Todos na cama dos pais. Não há regras, só têm que se deixar levar pelo instinto para fazer um jogo físico com a criança; uma sequência de cambalhotas e “acrobacias”.

  OBJETIVO:  Experimentar a potencialidade do corpo com a presença tranquilizante de um adulto, que ofereça a confirmação da habilidade. Este jogo é especialmente indicado para os papás, de cuja aprovação o filho se orgulhará.

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MÚSICA SIM, MÚSICA NÃO
A partir dos quatro anos
MATERIAL: Um leitor de música, objetos para mostrar e deixar cair (batatas, penas, folhas, pedras, bolinhas…).
PARTICIPANTES: Um adulto e todas as crianças que quiserem.
ONDE: Em casa.

• Escolha uma música de que as crianças gostem (deve ter ritmo e ser contagiante). Explique-lhes que enquanto ouvem a música podem dançar. No entanto, quando baixa o volume, devem ficar quietas. Nesse momento, diga-lhe que se deixem cair ao chão, mostrando-lhes como caem objetos de peso e formas diferentes: penas, batatas, pedras, folhas, bolas de ténis, etc. Quando voltar a pôr a música, devem levantar-se e continuar a dançar até à seguinte pausa.

  OBJETIVO:  Experimentar o controle sobre o próprio corpo com movimentos diferentes. Esta capacidade fomenta a autoestima da criança, fazendo-a sentir-se competente e válida.

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A DANÇA DA TRIBO
A partir dos cinco anos
MATERIAL: Um leitor de música.
PARTICIPANTES: Um adulto e muitas crianças.
ONDE: Num quarto grande
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• Peça às crianças que nomeiem um chefe da tribo (todos irão desempenhar esta função por turnos). Ponha música, que deve ser contagiante e com ritmo. O chefe começa a dançar e as outras crianças devem imitar o seu estilo e os seus gestos. Quando descer o volume da música, todos os jogadores deverão permanecer quietos na posição em que se encontram (há sempre pequenas diferenças entre as crianças). O chefe passará entre os membros da tribo e escolherá o seu sucessor, colocando-se em frente do escolhido e imitando a sua posição do modo mais semelhante possível. Depois, o jogo começa de novo e quando a música para, o novo líder deve propor o seguinte chefe, escolhendo uma das crianças que ainda não passaram pelo papel de comandar a tribo.

  OBJETIVO:  Experimentar a sensação de ser escolhida, de se converter em chefe e de decidir quem lhe sucede sem “abusar do poder”, já que todas as crianças acabam por chefiar o grupo.

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XPERGUNTA SOBRE…X

A tosse na criança

Trata-se de um sintoma muito incómodo, que pode ter inúmeras causas. Vamos mostrar-lhe os tratamentos mais eficazes e em que casos deve consultar o pediatra.

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1. Qual a função da tosse e que fatores podem provocá-la?
A tosse não é uma doença, mas sim um importante mecanismo que o organismo põe em marcha para tentar expulsar as secreções que se formam devido a infeções provocadas por vírus e bactérias. Tal como a febre, a tosse é apenas um sintoma. No entanto, eliminá-la por completo poderá ser um erro. Precisamente, graças a um ataque de tosse, o nosso organismo consegue expulsar os micróbios, juntamente com o ar. Por esse motivo, é preferível tentar moderá-la, mais do que eliminá-la completamente com xaropes, que, por outro lado, podem ser completamente inúteis. As causas da tosse são várias: constipações ou outras doenças respiratórias de origem viral, inflamação da laringe, dos brônquios ou dos pulmões, asma, sinusite maxilar ou refluxo gastroesofágico.        

2. O que podemos fazer para tratar a tosse dos mais pequenos?
Quando se fala de tratar a tosse, normalmente isso significa torná-la suportável, mais do que eliminá-la. Se a tosse for particularmente incómoda, há uma série de medidas que podem ser tomadas: limpar bem o nariz do bebé e libertá-lo de mucosidades utilizando uma solução fisiológica ou água do mar esterilizada; humidificar o quarto da criança e completar a sua dieta com muitos líquidos, de modo a proteger as suas mucosas e evitar que se sequem menos; e, finalmente, não fumar dentro de casa. Só lhe deve dar xaropes ou outros medicamentos se forem prescritos pelo pediatra.

3. Em que casos é aconselhável levar a criança ao médico?
Deve recorrer ao pediatra se a criança tiver dificuldade em respirar, se estiver apática e sem apetite, e se tiver um tom pálido ou azulado à volta da boca ou nas unhas: isto significa que o bebé não está a levar o oxigénio de que necessita aos pulmões. Também se a criança deitar um pouco de sangue ao tossir, se se queixar de dores contínuas no peito, se tiver febre alta e demonstrar sofrimento e inquietação.
Em qualquer caso, é sempre conveniente levar o bebé ao pediatra se tiver menos de três meses.

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XSAÚDEX

Os primeiros dentinhos

Esta é uma etapa importante no crescimento da criança. Explicamos-lhe quando nascem os dentes e quais as precauções necessárias para os manter saudáveis.

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Quando nascem os primeiros dentes?
– Os dentes começam a aparecer por volta dos seis meses. Os primeiros a sair são os incisivos, superiores e inferiores.
– Normalmente, os dentes aparecem aos pares: primeiro, os dois incisivos centrais inferiores; depois, os superiores, num ritmo aproximado de dois dentes por mês.
– No total, a criança terá 20 dentes de leite, dez em cada arcada dental, e a dentição estará completa quando fizer dois anos.

Porque é que nalgumas crianças os dentes demoram mais a nascer?
– Não existem regras exatas em relação aos tempos da dentição. A média de idade em que nascem os primeiros dentes anda à volta dos seis meses, porém, a saída pode adiantar-se ou atrasar-se.
– A idade em que nascem os dentes está geneticamente determinada, pelo que, em princípio, não se deve preocupar no caso de verificar uma variação em relação à média habitual.
– Não há nada a fazer para acelerar o seu crescimento. Se demoram a nascer, apenas é necessário esperar com paciência e tranquilidade. Normalmente quando os primeiros dentes demoram, recuperam o tempo perdido nascendo todos ao mesmo tempo ou num curto período de tempo.

É bom lavar a boca da criança antes do aparecimento dos dentes e enquanto estão a crescer?
– Antes do nascimento dos dentes, os pais podem limpar a boca ao bebé passando uma gaze molhada em água e bicarbonato pelas gengivas. Esta medida previne o muguet, uma infeção nas mucosas da boca, muito comum nos mais pequenos, devido à proliferação de um fungo chamado Candida albicans. O bicarbonato gera condições desfavoráveis à presença da Candida. Esta mesma técnica pode também ser utilizada para lavar os primeiros dentes, que ainda estão em fase de crescimento.
– Como alternativa à gaze húmida pode utilizar um dedal próprio de borracha, que se encontra à venda nas farmácias. Durante o primeiro ano de vida, é mais fácil usar um dedal do que uma escova de dentes. A introdução da escova de dentes deve ser ditada pelo bom senso.

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O que se pode fazer para aliviar o desconforto da criança?
– Na farmácia, pode encontrar pomadas de ação levemente anestésica e que se aplicam nas gengivas. Também existem mordedores de borracha com texturas especiais, que servem para massajar as gengivas e aliviam o incómodo da criança quando os morde.
– Um dos remédios a que as mães habitualmente mais recorrem, e que não dá os resultados esperados, é o de aplicar substâncias doces sobre as gengivas. Para além de ser inútil, o açúcar favorece a proliferação de bactérias. Pelo contrário, uma massagem nas gengivas com uma gaze molhada pode aliviar o bebé.

Dos dentes de leite aos definitivos
– O desenvolvimento das protuberâncias que darão lugar aos primeiros dentes da criança, chamados “dentes de leite” ou “decíduos”, surge entre as 6 e as 8 semanas da gravidez. As coroas dos dentes definitivos, situadas debaixo das coroas dos dentes de leite, desenvolvem-se por volta das 20 semanas.
– Os dentes de leite também possuem raiz, mas estas são destruídas com o crescimento dos dentes definitivos, o que provoca precisamente a queda dos primeiros.
– Os dentes de leite são mais pequenos e estão cobertos por uma capa de esmalte mais fina. São 20: cada arcada possui dois incisivos centrais, dois laterais, dois caninos e quatro molares. Normalmente os primeiros dentes a nascer são os incisivos, seguidos dos primeiros dois pares de molares. Depois vêm os caninos e os dois últimos pares de molares.

É recomendável dar flúor ao bebé para prevenir as cáries?
– A utilidade de administrar um suplemento de flúor deve ser avaliada caso a caso e tendo em conta a alimentação da criança e a concentração de flúor na água da zona onde vive.
– Se optar por este tipo de tratamento, será necessário administrar flúor à mãe durante a gravidez e mais tarde ao bebé. A quantidade aconselhada para a futura mãe é de 1mg por dia, que deverá começar a tomar a partir do terceiro mês de gravidez. Para a criança, desde o nascimento até aos três anos, o tratamento é de 0,25mg por dia, aumentando até 0,50mg diários entre os três e os seis anos.
– De qualquer modo, o tratamento com flúor inclui o uso diário de uma pequena quantidade de dentífrico com flúor, específico para crianças dos três aos seis anos. A partir dos 6 anos é recomendável usar um dentífrico com flúor para adultos.

Se os dentes de leite nascerem tortos, significa que os dentes definitivos também nascerão assim?
– Os dentes de leite nascem tortos com muita frequência e, mais tarde, endireitam-se por si mesmos. De qualquer forma, ainda que se mantenham tortos, não há motivo de preocupação, já que estes não têm nenhuma relação com os dentes definitivos.

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XBELEZA

Com quem se parecerá?

Apesar da genética não ser uma ciência exata, existem características dominantes que nos permitem imaginar como será o futuro bebé.

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Será menino ou menina? Terá os olhos azuis da avó, ou as pernas delgadas do pai?
Quem se questiona sobre o sexo do bebé só terá resposta por volta da 20ª semana de gravidez, com a segunda ecografia. Infelizmente, para resolver as restantes curiosidades terá de esperar alguns meses e, no caso da estatura, até mesmo anos. Como alternativa, podemos recorrer às leis de Mendel que explicam como e com que probabilidades os pais irão transmitir aos seus filhos as suas características morfológicas e psíquicas.

COMBINAÇÕES ÚNICAS E IRREPETÍVEIS
pai de duas formas distintas, em função do elemento examinado. Em alguns casos, como a cor dos olhos ou a forma das orelhas, se as características dos pais são diferentes, o bebé deve aceitar uma das duas, e descartar a outra. Noutros casos, como a cor da pele ou a estatura, as características de ambos os membros do casal cruzam-se e constituem uma espécie de combinação. Porém, este é apenas um princípio geral.
O problema é que a evolução da ciência genética evidenciou que estes mecanismos hereditários se tornam cada vez mais complexos e imprevisíveis. De acordo com os especialistas em genética, até há uns 30 anos atrás, conhecíamos os princípios da transmissão de características, sobretudo, a partir da observação dos vegetais e da Drosophila (a mosca da fruta), convencidos de que, no caso dos mamíferos, o património genético dos pais passava para os filhos com os mesmos critérios enunciados por Mendel. No entanto, com descobertas posteriores, e, principalmente, graças ao Projeto Genoma, que nos desvendou a totalidade da organização genética da raça humana, viemos a compreender que as leis são apenas um ponto de partida, e que o mecanismo é muito mais complexo. No ser humano, a informação transmitida por via materna e paterna expressa-se de forma única e irrepetível em cada indivíduo, segundo uma série de combinações que implicam muitos mais genes do que aqueles que pensávamos até à data.
Para sermos claros, a mesma característica pode manifestar-se de forma muito diferente, incluindo entre irmãos. Fazer previsões, partindo do aspeto físico da mãe e do pai é, por este motivo, algo difícil. Porém, como num jogo, podemos brincar às adivinhas.

Uma competição entre os genes Mostrar

OLHOS ESCUROS OU CLAROS?
A cor dos olhos é determinada pela concentração da melanina presente na íris. Os olhos escuros apresentam uma quantidade de pigmento elevada, ao passo que os claros têm pouca quantidade. A quantidade é proporcionada por um mínimo de três genes, e isto faz com que o mecanismo de transmissão seja muito mais complicado do que se pensava. No geral, pode-se afirmar que, sendo a cor escura a dominante, se apenas um dos progenitores tem os olhos claros, é muito provável que a criança tenha os olhos escuros. Segundo a lei de Mendel, a combinação é a seguinte:
Escuro + escuro = escuro
Escuro + claro = escuro
Claro + claro = claro
Porém não será possível prever se os olhos claros serão azuis ou verdes.

AS ORELHAS DE ABANO
Alguns traços fisionómicos muito marcados, como o queixo proeminente, o nariz proeminente , as orelhas de abano, ou as mãos grandes, são características hereditárias dominantes, às quais dificilmente se pode escapar. A boa notícia para as famílias em que estes aspetos são comuns é que, nas mulheres, as linhas tendem quase sempre a suavizar-se. Regra geral, os pais revêm-se embevecidos nos traços dos seus filhos rapazes, porém, se observassem com mais atenção, descobririam também nas meninas os seus próprios traços, ainda que suavizados.

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CABELO ABUNDANTE OU NÃO?
Também a cor e a estrutura do cabelo estão teoricamente reguladas pela competição entre as características dominantes (preto, frisado) e as recessivas (loiro e liso). O pigmento é sempre determinado pela concentração de melanina, no entanto, no caso do cabelo, os genes encarregados de decidir a questão são, no mínimo, quatro. Além disso começa-se a pensar que, tal como sucede com fenómenos morfológicos como a constituição, a estrutura capilar também é determinada, em parte, por uma mistura dos traços maternos e paternos. De qualquer forma, existe uma relação bastante constante e previsível no que respeita à cor dos olhos; os genes responsáveis pelo doseamento da melanina do cabelo e da íris estão situados muito “próximos” nos seus cromossomas, e ambos são transmissíveis. Isto explica porque, frequentemente, as pessoas loiras têm olhos azuis, e as morenas, olhos escuros. Do mesmo modo que, se o pai e o avô paterno sofreram de calvície prematura, é provável que também um ou mais filhos apresentem esse mesmo problema. Por fim, a tendência para ter cabelos brancos de forma prematura é, também, uma questão hereditária.
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CALCULE COMO SERÁ A SUA ALTURA
Geralmente, a altura e o peso são o resultado de uma média das características dos pais. Muito dificilmente, um casal de baixa estatura terá um filho mais alto que outra criança da mesma idade e cujos pais sejam, por exemplo, jogadores de basquete. Pode-se prever a estatura definitiva de uma forma relativamente aproximada. Os auxólogos (especialistas do crescimento) usam as seguintes fórmulas:

Para os meninos:
Altura do pai em centímetros + altura da mãe em centímetros: 2 = X + 13

Para as meninas:
Altura do pai em centímetros + altura da mãe em centímetros: 2 = X – 13

A estatura genética prevista é sempre alcançada, a não ser que o crescimento da criança se atrase devido a fatores ambientais (alimentação ou higiene insuficientes) ou biológicos (problemas hormonais ou anomalias cromossomáticas). Além disso, a tendência para o excesso de peso tem raízes genéticas, porém a influência do ambiente conta muito.
Numa família de obesos, a criança adquire modelos de alimentação errados, que poderão condicionar a sua forma física na idade adulta.

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NASCE-SE INTELIGENTE?
Os cientistas concordam num facto: todas as crianças nascem com um património cerebral herdado dos pais, porém o seu crescimento intelectual ou psíquico é amplamente condicionado pelo ambiente que os rodeia e pelos estímulos que recebem. Em que percentagem? Segundo a opinião dos especialistas, 60 a 80% favorecem a genética. Não há dúvida que se trata de cálculos difíceis, para não dizer impossíveis. Por exemplo, se falamos de talento musical: quanto está predeterminado do ponto de vista genético, e quanto se deve ao facto de que um filho de músicos viva imerso em melodias e saiba tocar um ou vários instrumentos desde pequeno? Apesar de ser difícil prever que dons ou inclinações herdarão de nós os nossos filhos, podemos ter em conta o facto de que algumas formas de inteligência estão mais relacionadas com a herança genética do que outras. Por exemplo, a capacidade de cálculo, a habilidade cinética (a relação física com o espaço e o movimento), e, numa escala menor, a memória. Também está geneticamente predeterminada a facilidade com que uma criança aprende uma ou várias línguas. Por fim, os genes são os responsáveis pela miopia. O que tem isto a ver com a inteligência? Talvez nada, mas há algum tempo que se descobriu uma correspondência estatística entre esta patologia hereditária e um alto coeficiente intelectual. Recentemente, alguns especialistas descobriram que é um único gene o responsável tanto pelo desenvolvimento cerebral como pela formação da retina. Parece que o estereótipo do intelectual com óculos tem o seu fundamento!

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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